segunda-feira, março 22, 2004

O campo é para mim fonte de vida. Da minha vida. Preciso de o sentir periodicamente, para bele dscarregar tudo o que me conspurca a alma. Sempre pensei que eu pertencia ao campo, e não à cidade. Descobri que não. Descobri que sou da cidade e dela sempre serei. Descobri que a cidadde marca a sua prole de forma a para sempre dependermos dela. Descobri que a cidade qual mãe atenta às nossas necessidades transforma-se em função do espirito de quem a preenche.
Para os que a percorrem para trabalhar, para fazer a sua vida ela chega-se para o lado tentando não incomodar, vestindo o seu fato cinzento fazendo-se acompanhar de nuvens de indiferença. Para quem a visita surge imponente esticando-se na sua majestosidade dos seus edificios. Mas para quem nela se fundepara a observar, ela mostra-se com toda a sinceridade. Recentemente consegui fazê-lo. consegui fundir-me consegui ver toda a sua essência.
Percorri cada rua com interesse não olhando a edificios imponentes ou a lojas atractivas, percorri cada passeio não olhando aos desenhos que calcava mas às silhuetas de cada paralelo. Percorri tyoda a cidade sem ver um patrimonio mundial, mas todo um mundo que tenta amealhar o seu patrimonio.
O que vi cegou-me. Não vi belas paisagens, nem magnificas arquitecturas. Senti a cidade.Vi as pessoas atarefadas que nela fluem como um sangue revitalizador, ouvi apregoar os melhores produtos aos melhores preço, cheirei a ementa do dia, escrita em fumos de castanhas assadas, tacteei cada historia que as ruas desniveladas e sinuosas me contaram e no fim saboreei o sal das lagrimas que me percorriam om coração por ter visto tamanha beleza. Então descobri a cidade.

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

escreves sem medo de mostrar quem realmente és. gosto.
beijoca
Lília

6:42 da tarde  

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