Lua Cheia
Corre sobre o pequeno beco uma brisa que faz abanar todas as plantas de pequenas folhas verdes que o luar deixa ver. O cinzento do chão ganha uma alvura fria fazendo lembrar um lago gelado de inverno. Só falta mesmo um banco vermelho de madeira. O cigarro deixa fugir uma coluna de pensamento no ar. O pensamento alheado corre para além do que a vista alcança.nos olhos o reflexo do luar faz brilhar o que o coração rebente. Já não habita o inverno no peito. Antes o verão. Mas um verão chuvoso e húmido. Hoje os olhos secam-se a tempo do útlimo cigarro, antes de irem descançar na branca almofada do sono. Amanhã ainda haverá luar. E a luz do luar consegue sempre apaziguar o fogo negro da distância. A lua traz a plenitude do sorriso, ainda que com lágrimas nas faces.
Que acordaste em mim
Não vês que é de nós
o jardim que se fez
Não vês que é para nós o jardim
que nos faz em olhares
que este frio faz tremer em ficar
e faz voltar o que tens e que é meu"
Tiago Bettencourt, O Jardim
4 Comentários:
A lua cheia traz sempre sorrisos. Venham as almofadas brancas e o teu ombro.
Preciso-te do ombro.
Demora a comentar. Já tinha lido mas não quis ser a primeira a comentar. Manias... De qualquer forma gostei muito da lua cheia e ainda hoje quando de manhazinha a vi lembrei-me de ti.
Keep on writing
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só amor e cigarros isto é uma doçura este "espaço" ui uii
www.motoratasdemarte.blogspot.com
se tem cães ponha-os a dormir no corredor esta noite...
Segura-me amor, segura-me para que não me perca em outros mundos.
Abraça-me amor, como se o mundo acabasse agora e já para nós.
Perde-te comigo, perde-te num imaginário qualquer sem medo, porque eu irei sempre encontrar-te, encrespar-te um beijo perto do ouvido e segredar-te nos lábios: és precisamente tu.
Adoro-te Diogo.
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