domingo, junho 26, 2005

Estória

Ele conhece-a, assim do nada sem rosas ou música clássica. Ela não se apercebe mas ele fica sem fala perante tanta beleza. Como uma libelinha ela passa num ápice deixando na água o rasto da sua beleza. Ele não mais a vê. Mas fala-lhe, às vezes horas seguidas esperando voltar a vê-la. Um dia ela vem de novo, a grandiosidade da sua beleza enche o espaço. Mas agora era diferente. De tanto lhe falar a beleza passou a ser um factor, algo cheio de beleza mas que ornamentava a sua essência mais bela que qualquer coisa física. Ele não se mexe., fica quieto esmagado pela sua presença, esmagado não, petrificado, imobilizado por a ver de novo. E como era bom. As imagens que tinha guardado da primeira vez k a vira estavam jah amarelecidas de tanto uso. E agora já à sua frente ela era de novo. Ele tenta mexer-se, procura chegar a ela, falar-lhe de novo, falar-lhe olhando o negro dos seus olhos de novo, falar-lhe e ver aquele sorriso
o sorriso
O sorriso que o faria correr, enfrentar exércitos erguer mundos, o calor, a luz a vida emana dele incitando a acção. Ele parado olha-o perplexo. O medo consome-o, medo de perder o sorriso, medo de fazer algo que o faça afastar. Depois ela vai. Sem que ele perceba como. Ele então morfina-se convencendo-se que a desiludiu. A um canto fecha-se e a tristeza de novo volta. A imagem dela ainda paira na sua cabeça. Mas nunca deixa de lhe falar. Continua , sempre sentido o sorriso dela à distância, sempre fingindo ouvir a sua melodiosa voz respondendo-lhe. Mas não a pode ver sorrir, não a ouve. Até um dia.
A ínfima chance de a ver atiça-o, e não se poupa a esforços para fazer com que ela o veja bem. Ela foge, ele corre, corre atrás dela, deixando pra trás amigos e inimigos, nada importa, só ela
só ela.
Corre, passam-lhe multidões tentando derrubá-lo mas ele já só a vê. A sua imagem vem acompanhada de estrelas e tudo se enche dela. Senta-se a seu lado e ele é feliz. Ela vai, ele morre. Morre não, vive sem ela, ainda assim fala-lhe e assim é feliz. Mas falta-lhe, falta-lhe ela. Um dia ela virá, e nesse dia ele será mesmo feliz. Feliz com ela, sem nuvens sem nevoiros sem fumo só
ela.

*tu

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Que mais posso eu dizer a nao ser obrigado por existires e por conseguires me fazer sorrir, um sorriso que já nao mostrava há muito tempo, pelo menos nao tao puro como quando é para ti.
Nao me esqueço que te conheci no concerto de uma das minhas bandas preferidas!!! por tal tenho que para sempre agradecer aos gift e a quem me deixou de lado! Por causa deles conheci a pessoa mais bonita, mais pura, mais tudo.
Dizes que brilho mas quem me faz brilhar es tu que me enches com o teu brilho. Obrigado por tudo GMDT mesmo mt

**Maria**

12:47 da manhã  
Blogger Liliana Bárcia disse...

Bela visão da beleza, envolta em tantos sentidos... a vida preeenche-se com a visão de toda aquela beleza a chegar: às vezes tenho essa sensação, parece-me o aparecimento da Primavera e, com ela, toda essa magia... E eu, por vezes, fico fascinada, imóvel, sem reacção face à simplicidade da vida, da beleza e dos sentimentos. Recordo-me de momentos... de pormenores como sorrisos, olhares, braços e abraços...

Mas coragem, é preciso agarrar-se a felicidade... mas mais saber agarrá-la para não morrermos por dentro. Fico feliz sempre que posso render-me à simplicidade da vida.

Bjs
Liliana

1:49 da tarde  

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