Objecto do Amor nº7 – O sexo
Ardente. Pleno de sensações, mas num turbilhão calmo e quente. Um gelado que derrete lentamente, o sol de Inverno que derrete o gelo que a relva resolveu guardar. Aquele calor. O que se chama de amor sem ser, o amor sem se chamar. O fruto que longamente se cresce. Provido de interesse é difícil encontrar nele o vermelho do coração, mas lá enche o ar com um novo aroma, enche os ouvidos de uma melodia diferente. Enche o peito de uma nova alegria. Enche o céu de nuvens de um sol brilhante que sai do peito. Brilhante e novo. Novo e cheio de brilho. É o compor uma melodia para uma bela melodia criada pelo coração. É a música composta pelo vermelho que faz vibrar o coração.